Fotografia: Lee Jeffries, Inglaterra. |
No desequilíbrio singular das forças,
o vento se atira como um açoite
diante da voragem dos dias causticantes.
Meus olhos cheios de esperanças
(em plena primavera)
devaneiam quando sua alma colhe
a poesia das manhãs.
Insanável dor que nos consomem
que exala em nós um canto fúnebre
onde na placidez da noite pendem dos vossos lábios
doces súplicas artificializando a imagem das figuras débeis.
Resta-me recolher
os instantes do tempo presente
para semear as flores do porvir
já que um abatimento penoso minam
as últimas forças do vosso espírito.
José Lima Dias Júnior – 19.05.2014
O lacrimejar do tempo presente formam as chuvas vindouras cujas esperanças em lágrimas derramam sobre a terra novas perspectivas de encontros.
ResponderExcluirHá nesse comentário a sublimidade de sua poesia. Evoé!
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