Imagem: Lucian Olteanu, fotógrafo romeno. |
Como o instante à espera de ser tempo
outra existência se molda a partir das
sobras.
Mesmo que a vida se teatralize e os
homens
cavem o vazio como espaço próprio,
mesmo que a alma escanda o rosto e
chore.
Diante da iminência da morte, devemos
fazer
da vida um espaço quase infinito.
É triste morrer antes de concretizar
os sonhos.
José Lima Dias Júnior — 09.11.2015
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