sexta-feira, 26 de junho de 2015

A cada manhã...

Imagem: Qin YongJun, fotógrafo c hinês.


Colhi de cada manhã proposições abstratas,
cujo um mundo morrendo de velhice negava
toda temporalidade dada.

De forma difusa a luz, latente, torna explícita
a intensidade revigorada do anoitecer,
ainda que as velhas estruturas invadam seu horizonte
e ligue de maneira orgânica cada um dos elementos,
onde o tempo observa e descreve simplesmente
a singularidade das manhãs.

José Lima Dias Júnior — 26.06.2015

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