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| Fotografia: Ranko Djurovic |
Nossos atos e nossas palavras
deságuam no tempo e no espaço
das circunstâncias (in)definidas
de um dado abstrato
que certamente encontrei
quando não lembro de nada.
E esse espectro artificial
que adquiriu aparência de coisa viva
reflete num espelho turvo alguns traços
e alguns contornos de um talvez ilusório.
Restos de sonhos espalhados pela sala
adormecem esperando pela materialização das manhãs,
onde um rastro de memória se cristaliza em uma massa
consistente de lembranças.
Quem apagará nossas lembranças amigo? - Digo que o tempo tem cuidado em apagá-las...
ResponderExcluirAs reminiscências são parte do nosso existir. Sem elas estamos fadados ao esquecimento. Abraços, amigo Gilberto!
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